segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Responsabilidade socioambiental no mundo corporativo moderno

Por Márcio Teixeira.

Como se sabe, além das obrigações legais, as empresas têm responsabilidades com a sociedade e com o meio ambiente. É o que chamamos de responsabilidade socioambiental.

Na teoria é fascinante. Mas, e na prática? Como as empresas têm se comportado em prol de uma causa tão importante?

A consolidação da imagem institucional (e imagem da marca) é o sonho de muitas corporações. Muitas delas encontram na responsabilidade socioambiental uma maneira de se posicionar no mercado, criando um diferencial competitivo perante àquelas que não adotam tais políticas.

No mundo corporativo moderno, a responsabilidade socioambiental se aplica tanto no ambiente interno quanto no externo. Empresas da área de comunicação, mais precisamente as agências, também já se atentaram para o fato. A G30 Gestão de Marcas e a JCHEBLY são exemplos de instituições que trabalham bem esse lado.

A G30 iniciou no ano passado uma campanha interna a favor do consumo racional de energia: os colaboradores foram estimulados (sem que soubessem da finalidade) a enviar ao setor de criação desenhos do bicho papão que atormentou sua infância. Após um toque dos criativos, a campanha ganhou o mote Se liga, desliga! e trouxe mensagens do tipo O bicho papão não vai te pegar. Pode apagar a luz
Em menos de uma semana a campanha se consolidou e gerou uma mudança de comportamento significativa nos colaboradores: monitores em descanso, luzes apagadas durante o horário de almoço, tomadas desligadas, além de um buzz interno bem positivo. Conheça mais da campanha em  http://g30.com.br/2010/06/se-liga-desliga/.

Já a JCHEBLY, empresa criadora do portal Sou BH, desenvolveu o Sou BH Solidário, uma iniciativa sem fins lucrativos para unir quem precisa de ajuda a quem quer ajudar. A intenção é valorizar a solidariedade e ajudar a promover o trabalho voluntário nas mais diversas instituições.


Lamounier Lucas, professor da Newton Paiva, fala sobre o tema entre os períodos 03:55 e 05:30. *Parte do documentário produzido pelos alunos do 7º período de Publicidade e Propaganda (UZ8 Comunicação), do Centro Universitário Newton Paiva, para a disciplina de Estudos Emergentes da Comunicação.

nova dinâmica da comunicação na sociedade contemporânea” abordada por Straubhaar.

 Quando uma dada tecnologia começa a ser utilizado amplamente o modo de vida e o comportamento das pessoas geralmente se transforma. O desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à produção e disseminação de informação e à comunicação promove a intensificação de dois fatores no cotidiano: 1- a sensação de aceleração do tempo; 2- a possibilidade de aumento no fluxo dos espaços discursivos entre os seres humanos.

De outra maneira, isso significa que com o aumento da velocidade com a qual acontece a comunicação pode ocorrer um aumento em seu fluxo. O aumento da velocidade e dos fluxos da informação potencializado pelas novas tecnologias de informação e comunicação permite que mais pessoas falem com mais pessoas, em espaços de tempo menores, ou seja, troquem informações mais freqüentemente, independentes de suas localizações geográficas.

Straubhaar (2004) menciona estudos que congregam análises de comportamento de audiência e aponta que tal fenômeno compunha-se de “uma massa indiferenciada, anônima tanto para ela mesma quanto para a fonte, e receptora passiva da mensagem de massa”. Mas com as novas tecnologias de informação e comunicação “o fortalecimento do elo” entre o que a audiência consome e a resposta a esse consumo, principalmente relatado por metodologias quantitativas acaba que “altera a natureza fundamental do processo de comunicação de massa.” (STRAUBHAAR, 2004, p. 14).

Straubhaar (2004) não menciona a questão da possibilidade de criação de conteúdo ou demais formas de interação que a comunicação em rede traz em sí, pelo contingente humano que antes era chamado genericamente de “audiência”, mas já levanta a questão de ampliação e rapidez do feedback para o mercado entre bem informacional consumido e seu público consumidor. A valoração de trabalho, conhecimento, tempo, dentre outros aspectos medidos pelos seres humanos está mudando, portanto, para uma aferição coerente às métricas dos referidos processos também devem mudar.

Janaina Vanessa Campos

Fonte:STRAUBHAAR, J. D. Comunicação, mídia e tecnologia. Tradução: José Antonio Lacerda


Duarte; revisão técnica Luiz Guilherme Duarte. São Paulo: Pioneira Thompson Learning,2004.

domingo, 27 de novembro de 2011

Apresentação de números recentes e análise do perfil de uso e democratização de acesso à internet no Brasil.


 Por: Patrick Simon
 
O acesso dos brasileiros à Internet aumentou, isso é fato.  Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ com a parceria da Ipsos, o número de pessoas conectadas passou de 27% em 2007 para 48% em 2011. O número é quase o dobro em quatro anos analisados, o que significa uma expansão significativa do acesso à rede pelos brasileiros. Outra pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen Online aponta o Brasil como o 3º país do mundo com maior número de pessoas conectadas, 61,2 milhões de pessoas, perdendo apenas para os Estados Unidos e Japão, respectivamente.

A pesquisa da Fecomércio RJ aponta ainda que muito desse aumento foi gerado pelo “aumento na venda de PC’s, que tiveram os preços reduzidos com os benefícios fiscais e pela desvalorização do dólar em relação ao Real.” 

Entretanto, o acesso expansivo à plataforma virtual, que poderia reverter-se no aumento do conhecimento através do acesso à informação que a rede possibilita não é confirmado. Pelo contrário, o estudo aponta que a motivação em manter contato com os amigos é responsável por 50% dos que entram na internet, enquanto que os sites mais acessados são as mídias sociais, responsáveis por 61%. 

Portanto, o estudo comprova que o brasileiro, mesmo com o acesso muito mais abrangente à Internet, (embora limitado por um sinal fraco em muitos momentos, já que a Banda Larga e seu alto custo é um tema sempre em discussão e que ainda precisa ser melhorado) ainda não domina todo o potencial disposto na Web. É impensável que uma ferramenta tão plural como a internet seja usada de maneira tão superficial. É incontável o número de opções para as quais ela poderia atuar de maneira positiva, desde uma importante ferramenta na complementação do estudo das redes públicas até um canal aberto entre a vida política, econômica e social do Brasil e os brasileiros, gerando maior participação e menos ignorância. Contudo, não basta inserir a ferramenta na vida do cidadão sem instruí-lo como usar. A pergunta é: é interesse das autoridades que o brasileiro saiba e possa usufruir de todo o poder da Internet?


Fontes:



Postado por: Patrick Simon


O Coolhunting

por Rafaell Martins


A definição concisa para o termo foi encontrada na Enciclopédia Eletrônica Wikipédia dizendo que Coolhunting é um termo criado no início dos anos 90 referindo-se a profissionais, chamados coolhunters os quais o trabalho consiste em fazer observações e previsões em mudanças de novas ou, já existentes, tendências. Sejam elas de moda ou culturais.

O Termo Coolhunting deriva de duas palavras inglesas que poderíamos traduzir como "Caçadores de coisas legais".

Conforme Rohde(2006), em matéria publicada na Revista Época, "conhecer o comportamento do consumidor é sempre bom e antecipar-se às suas tendências de consumo futuro é ainda melhor" e já que segundo Cortez(2006) as marcas necessitam criar conexão emocional entendendo o consumidor.

Hernandez(2004) atesta que a primordial ferramenta e a pesquisa e investigação, e que ,de forma alguma, o objeto de estudo não pode ser intervindo, porem que este esteja adaptado ao contexto de forma que este não sofra modificações bruscas.

Ainda segundo Hernandez(2004), uma combinação de metodologias são utilizadas pelos coolhunters para melhor adequar-se as necessidades dos clientes, tais como estudos antropológicos e qualitativos.

Para os estudos antropológicos entende-se o comportamento, motivações e praticas dos diferentes grupos sociais (Rodrigues, 1996) e a pesquisa qualitativa estimula os entrevistados a dissertarem sobre o tema de maneira espontânea.

A agência de pesquisa Trendwatching (2010) lista para seus clientes quatro fatores a serem analisados antes de aplicar uma tendência aos negócios.

Eles explicam que a empresa deve se perguntar a razão e como a tendência influência sua visão. Se essa tendência inspira um novo conceito de negócio, uma nova marca ou uma nova estratégia. Se a tendência inspira a criação de um novo produto, serviço ou experiência para o consumidor; e, por fim, se a tendência se relaciona com seu público-alvo, ou ainda, se a empresa pode vir a se relacionar com os consumidores que já estão seguindo a tendência. Caldas (2004) lembra que os produtos e o discurso de uma marca precisam ser embasados por valores fortes, que tenham mais chances de serem percebidos pelo público. Segundo sua explicação, a escolha de uma tendência não deve ser arbitrária, ela deve corresponder tanto às expectativas do consumidor quanto a identidade da marca.

Sociedade Contemporânea ( Alvin Toffler )


                                                                                                                   Foto: Liane Neves

Alvin Toffler: 3/10/1928 Nascido em Nova York/EUA
É um escritor e futurista norte-americano doutorado em letras, leis e ciência, conhecido pelos seus escritos sobre a revolução digital, a revolução das comunicações e a singularidade tecnológica. É casado com Heidi Toffler, igualmente escritora futurista.
Conceito de Sociedade Contemporânea: Alvin Toffler é especialista em apontar tendências para o futuro, tema de seus onze livros. Dois deles são best-sellers, com enorme influência ao redor do mundo: O Choque do Futuro, de 1970, e A Terceira Onda, continuação escrita dez anos depois. O título do primeiro refere-se à previsão de mudanças sociais e tecnológicas tão drásticas que deixariam as pessoas confusas. No segundo, ele mergulhou na análise dessas mudanças. Com duas décadas de antecedência, Toffler previu que as pessoas teriam PCs em casa. Também prognosticou o surgimento e a expansão da TV a cabo, por assinatura. Para escrever os dois livros, Toffler contou com a ajuda da mulher, Heidi, que colaborou com as pesquisas e editou os trabalhos.
No fim dos anos 40, quando o escritor inglês George Orwell criou o personagem Big Brother (O Grande Irmão, em inglês) no livro 1984, ninguém imaginava que pudesse existir na realidade um governo capaz de monitorar todo mundo com o uso de câmeras. Não só isso está acontecendo hoje, como em um futuro próximo homens e mulheres precisarão se preocupar não apenas com o governo observando todos os seus passos, mas também com o que o autor chama de Big Uncle (O Grande Tio, em inglês). Ou seja, as grandes corporações coletarão as imagens e as conversas da população com objetivos de marketing, e passarão a vender as informações entre elas.

O que já acontece de uma forma um pouco tímida com a criação de mailing nas empresas, com coletas de e-mail’s e telefones das pessoas com a criação de programas de relacionamento com os clientes através de CRM.

Felipe Batista - Fonte: site Veja.